sábado, 23 de dezembro de 2017

Colecionando inimigos

É...é bem assim. Conheço vários colecionadores de inimigos, que fazem questão de possuirem de estampa diferentes, gordos, magros, altos, baixos, brancos, negros, homens, mulheres e assim por diante. Estes colecionadores não pensam que a vida é exatamente o contrário disso tudo. A única coisa que levamos da vida, são as amizades, a parceria, o coleguismo e o amor. Tem gente que acha que é o centro do universo, não interessando em mais nada, só no "seu eu", no seu bolso, tudo tem que girar em torno deles mas, quando o tempo passa e olhando para trás, verão que o que colecionaram foi mágoas, rancores e energia negativa que, aliás, só lhes trouxe dissabores e as vezes até doenças pois, quando se vive no negativo, na tristeza, no mau agouro, as defesas do organismo não reagem, os anticorpos não trabalham e tudo pode vir a acontecer com a saúde (isto está provado pela medicina). Devemos portanto colecionar coisas boas, atitudes positivas, ter bom senso e aceitar opiniões divergentes e não magoarmos o próximo. Sei que nesta vida atribulada, estressante, é difícil engolirmos sapo mas, é bem melhor que colecionarmos inimigos para o resto da vida. Claro que as vezes não é você o responsável pela inimizade e sim do outro que faz parte do time dos colecionadores de inimigos, e assim não tem jeito mesmo mas, aí é problema destes que não sabem o que fazem.
É assim mesmo a vida, vivamos alegres, felizes ( a felicidade é só pra quem quer!) que até a saúde se mantem para que sejamos mais e mais humanos e felizes. Quero deixar claro que tudo que já passei na vida me fez pensar assim e que as vezes tu é bom e te tiram pra bobo mas , o problema é deles e não meu, eu estou e continuarei em paz...eles não!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Lembranças de guri (2)

A nossa infância (minha e dos meus amigos), foi muito legal, sobrava tempo depois da escola para brincarmos, brincadeiras sadias mas, as vezes não tanto. Lembro que assistíamos filmes de bang bang no cinema local, famoso Cine Vila Nova, mais conhecido como cine pulguinha porque de fato tinha muitas pulgas, a gente saía no final se coçando pra caramba mas, tudo era motivo para gosação, a gente não se preocupava muito com nada.
Gostávamos muito de brincar de faroeste (era o que víamos nos filmes, hahaha), e cada menino dava jeito de arrumar um "revólver" de preferência de espoleta "da estrela" para ser o "mocinho ou o bandido", e a brincadeira rolava a tarde inteira, e nos fins de semana o dia inteiro. Havia um terreno grande vazio onde iriam construir mas, ficou anos parado com materiais, tijolos, pedras, etc...e aproveitávamos pra fazer a delegacia, a igreja, e outros prédios da cidade cenográfica onde acontecia todo o enredo do magnífico filme produzido e dirigido por nós, era muito legal, tinha xerife, bandido, mocinho e tudo que havia nos filmes de verdade que assistíamos no cine Pulguinha, quando geralmente, sem dinheiro, esperávamos o porteiro subir as escadinhas e ir assistir o filme junto as cortinas, aí empurrávamos a porta de vidro e subíamos correndo pra assistir, ou seja; furávamos sempre porque grana não tínhamos e o filme era pra maior de 14 anos ou impróprio para menores.Era assim que assístíamos cinema...furando sempre!
Lembro também que fazíamos "vaquinha" prá comprar fumo de cigarro porque fumar era charme, era bonito, era prá homem e queríamos ser homens grandes e aí comprávamos "saco de fumo" pra cigarro "lambido" e era a maior festa, depois escondíamos o saquinho de fumo no buraco da casa (buraco de suspiro de assoalho nas laterais) e quando íamos pegá-lo no dia seguinte escorregava prá dentro e "já era", só comprando outro, hahahah, mas tudo bem.
havia um amiguinho nosso que seu pai era dono de uma tabacaria famosa no centro da cidade e ele caiu na bobagem de trazer um maço de hollywood prá
nós, dizendo...-esse aqui é melhor do que essa porcaria aí, foi sua desgraça porque começamos fazer chantagem com ele e se ele não trouxesse mais amanhã contaríamos pro seu pai, aí a droga ficou feia e ele começou a trazer um, dois, três e até de pacote, e revistinhas também, foi quando seu pai descobriu o "rombo" na tabacaria e proibiu o "amiguinho" de nos ver, foi uma falta terrível a sua amizade para nós. É...e foi assim que muitos entraram neste vício de fumar que é cá pra nós uma porcaria inventada pelo homem com estes cigarros modernos com mais de 4.800 venenos inclusive formol que serve para embalsamar corpos após a morte e embalsama os pulmões dos fumantes enquanto vívos.
Mas voltando a "furação", furávamos o circo também que aparecia por lá de vez em quando. Passávamos por baixo da lona, era muito legal.O problema é que fazíamos isso porque não tínhamos grana, éramos pequenos mas, inteligentes, hahahahaha. Por hoje eu encerro a minha história, vamos ver outro dia se eu lembrar de algo legal prá contar.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Debater com quem?

É...as vezes fico pensando, como seria bom debater sobre qualquer assunto, com qualquer pessoa, sem qualquer desentendimento. As pessoas (nem todas), não concordando com o posicionamento da outra, já partem para a agressão, as vezes até físicas, como se isso fosse a solução para o desentendimento, causando mais desordem, mais mágoas, ao invés de aceitarem opiniões contrárias, centralizam no "seu eu" a verdade, como se tivessem razão e o mundo girasse sobre elas. Como seria bom viver em um mundo onde não houvesse guerras, confusões por motivos banais onde pode até acontecer o fim de uma vida preciosa, tudo por um motivo chamado de "ignorância"!